Os dias estão cada vez mais corridos, pequenos, e todos nós temos que nos esforçar muito para atingirmos as metas impostas não só pela empresa mas pelo mercado. Golpeando pela direita e esquerda, mantendo a guarda e atacando, nos mantemos ativos, sem poder perder o menor centímetro de tempo.

Precisamos vender, vender e vender portanto, captar cliente e descobrir formas de fazer isso, nos ocupa a mente até mesmo quando estamos comendo, bebendo, descansando e dormindo.

E quando resultado não vem, não entendemos, procuramos descobrir onde falhamos pois não medimos esforços, mas não conseguimos descobrir nossa falha, enquanto vemos nosso concorrente crescendo cada dia mais.

A correria nos faz esquecer um pequeno detalhe: nós somos humanos.

Por trás daquela grande marca, há uma pessoa.

Por trás daquele aperto de mão, há uma pessoa.

Por trás daquele cartão, há uma pessoa.

Por trás daquele balcão, mesa, telefone, webcam, mensagem de texto, e e-mail… há uma pessoa.

O que esquecemos é: não existe pessoa “física” e “pessoa” jurídica.

Empresa não pensa, não sente e não compra: uma pessoa faz isso.

       Uma pessoa como você.

E igualzinho a você, ela tem “sentimentos”.

Uma coisinha que dita: credibilidade, gostar, não gostar, querer, não querer, ter simpatia ou antipatia.

É… isso é um fato.

Sabe, já dizia Abraham Lincoln: “Se eu tivesse nove horas para cortar uma árvore, passaria seis horas afiando o meu machado”. E ele, sabe das coisas.

Feedback, que significa, retorno, resultado, resposta, é entender e respeitar, que há gente do outro lado.

Se, na correria, você se esquece disso, vai acabar falando sozinho.

Para valorizar o feedback, você tem que pensar no futuro.

Se pretende que sua empresa esteja lá, é melhor conquistar agora o seu cliente.

Sabe, descartar um cliente que não comprou “hoje” é jogar fora a chance dele comprar “amanhã”.

Não pense apenas no “agora”, pense sobretudo no “depois”.

Portanto, responda e-mails, telefonemas, recados…

Responda a perguntas de seus clientes, que parecem ser incessantes, tenha paciência para falar sobre questões que seu cliente levantou e que você pensa não serem relevantes.

Não sabemos nunca com totalidade, o que é relevante para o outro.

Depois de responder a e-mails e telefonemas e o silêncio aparecer, fure a barreira, procure, investigue o que seu possível cliente queria.

Muitas vezes, é um pequeno detalhe que pode ser resolvido ou erro de interpretação que pode ser esclarecido.

Da mesma forma, quando receber e-mails, responda.

SEMPRE.

Fornecedores, propostas… são outras pessoas querendo você como cliente.

Mesmo se não interessar, responda.

E responda com total respeito.

Afinal amanhã é outro dia, e essa mesma pessoa que trabalha na empresa cujo serviço ou produto não interessou a você, pode vir a trabalhar em outra empresa, e vir a oferecer um negócio que pode vir a calhar e beneficia-lo em potencial. Tudo isso pelo simples fato de você tê-la respondido, ao invés de desrespeita-la ignorando-a.

FEEDBACK

Uma palavra tão pequena mas que não é insignificante.

Não deixe a correria dos tempos atuais fazerem esquecer que há um futuro, que o mundo dá voltas e que a Terra é redonda.

Afinal, todos somos humanos e não deixar a outra a ver navios ainda é uma questão de boa educação.

 

Por Gilsara Mattos.

Foto: Divulgação.