O mundão corporativo e as situações do dia a dia buscam de ‘nós’ -, tomadas de decisões emergentes e precisas dentro de um canário limitado e complexo. E para resolver este problema, nada melhor, do que sermos administradores do nosso tempo, e para isso podemos utilizar o brainstorming uma técnica que facilita a tomada de decisão com rapidez.

O brainstorming foi criado pelo publicitário Alex Osborn, sendo uma técnica de tomada de decisões (no ramo publicitário) frente aos problemas. Assim, nesta técnica ocorrem ‘fusões’ e ‘tempestades’ de ideias criadas por um grupo. Nos tempos atuais, pude perceber que esta técnica pode ser utilizada em várias ocasiões do nosso dia a dia, principalmente no mundo corporativo.

Nas organizações, os gestores necessitam tomar decisões rápidas e precisas dentro de um cenário mutável e, portanto, a sua sobrevivência dentro deste universo corporativo dependerá não apenas decidir por decidir, e sim, ter a capacidade de se adaptar frente aos novos desafios.

Esta adaptação à qual me refiro parte da utilização de técnicas que o gestor deve propiciar aos seus comandados, técnicas estas que o auxiliam na tomada de decisão dentro de um cenário com informações limitadas e complexas. A técnica que me refiro ao leitor é o brainstorming.

Alguns livros citam que o brainstorming deve ser utilizado em um cenário ‘descontraído’ para o surgimento de ideias pelos integrantes do grupo. A ideia dos autores retratam um cenário organizacional meramente utópico (na minha concepção), onde há ‘tranquilidade’ e ‘calma’ na tomada de decisão. Permita-me caro leitor lhe indagar, qual a organização que possui um cenário alegre, descontraído, cativante, no stress e com tempo para a tomada de decisão estratégica nos tempos atuais? A verdade é que nunca vi tal empresa com este cenário fantasioso! A verdade é que tanto ‘nós’-, como as organizações necessitam priorizar o tempo e as tarefas! Devemos nos indagar o que é, e o que não é relevante no dia a dia!

Assim, surgiu o brainstorming (minha opinião), não apenas para sugerir alternativas geniais para a resolução de ‘probleminhas organizacionais’-, e sim, para auxiliar o gestor moderno frente os problemas e ao macrombiente que as empresas estão inseridos.

Esta técnica de dinâmica de grupo faz com que os colaboradores atuem ativamente no processo decisório, e não passivamente. Na minha ótica verifico que o real sentido de utilização desta ferramenta, se dá quanto a sua realização em grupo, e não individual como afirmam alguns especialistas.

 

Por Lucas Rodrigo Santos de Almeida, bacharelando em Administração da Faculdade Joaquim Nabuco. Monitor Titular de Estatística nos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade Joaquim Nabuco.